sábado, 7 de dezembro de 2013

FELIZ NATAL! CATEQUISTAS

QUERIDOS(AS)  CATEQUISTAS,

O "SIM" que Nossa Senhora deu na plenitude dos tempos, na simples e pobre casa em Nazaré, iniciou a formação da nova e definitiva aliança que Deus realizou em Jesus Cristo.

Quando olhamos para a Virgem Maria, podemos dizer também o "sim" ao convite para crer. Crer na Santíssima Trindade - Pai, Filho e Espírito Santo - é crer num só Deus que é amor (cf. 1Jo 4,8).

O catequista é pessoa comprometida com a fé, pois sua missão é ajudar a crescer e amadurecer na fé. Crer no Senhor é atravessar a porta da fé e pôr-se a caminho, como se pôs Maria, para o encontro com Isabel, com alegria e cheia do Espírito Santo.

A alegria é a porta para o anúncio da boa nova e, consequentemente, para viver a fé. "No anúncio do anjo a Maria, antes de dizer a ela o que iria acontecer, convida-a a ficar plena de alegria" (cardeal Bergoglio, Argentina,2012).

Catequistas que vivem com amor irradiam alegria, fruto da fé fecunda em caridade, e fazem de sua missão um grande anúncio do "Emanuel, o Deus conosco" (Mt 1,23).

Desejamos a todos os catequistas, aos catequizandos e suas famílias uma alegre comemoração do nascimento de Jesus.
Com os votos de um Feliz Natal.
(texto Ecoando 2013)

CHAMADOS POR DEUS PARA ANUNCIAR O EVANGELHO E PROMOVER A CULTURA DO ENCONTRO

CATEQUISTAS,
"Com a mesma coragem, ousadia - de Paulo e Barnabé, anunciemos o evangelho as nossas crianças, adolescentes, jovens para que encontrem Cristo, luz para o caminho, e se tornem construtores de um mundo mais fraterno.

Chamados por Deus, e chamados para permanecer com Jesus (cf. Mc 3,14)... Nãos é a criatividade pastoral, não são as reuniões ou planejamentos que garantem os frutos, mas ser fiel a Jesus... Contemplá-Lo, Adorá-Lo e Abraçá-Lo, particularmente através da nossa fidelidade à vida de oração, do nosso encontro diário com Ele presente na Eucaristia e nas pessoas mais necessitadas. O 'permanecer' com os demais.

Chamados para anunciar o Evangelho... Ajudemos os jovens a perceber que ser discípulo missionário é uma consequência de ser batizado, é parte essencial do ser cristão, e que o primeiro lugar onde evangelizar é a própria casa, o ambiente de estudo ou de trabalho, a família e os amigos. Não poupemos forças na formação da juventude!... Eduquemo-los para a missão, para sair, para partir... Não podemos ficar encerrados na paróquia, nas comunidades, quando há tanta gente esperando o evangelho!... Decididamente pensemos a pastoral a partir da periferia, daqueles que estão mais afastados, daqueles que habitualmente não frequentam a paróquia. Também eles são convidados para a Mesa do Senhor.

Chamados a promover a cultura do encontro. Em muitos ambientes, infelizmente, ganhou espaço a cultura da exclusão, a 'cultura do descartável'... O encontro e o acolhimento de todos, a solidariedade e a fraternidade são os elementos que tornam a nossa civilização verdadeiramente humana. Temos de ser servidores da comunhão e da cultura do encontro... A Virgem Maria seja o nosso modelo. Seja ela a estrela que guia com segurança nossos passos ao encontro do Senhor. Amém.
(trechos dos pronunciamentos do papa Francisco, JMJ rio 2013, Santa Missa, 27.07.13.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

A COMUNIDADE COMO LUGAR DE CATEQUESE

Lugares, pessoas, histórias que podem colaborar com a catequese.
FORMAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA
O Catequista procura saber.

Se pensarmos na comunidade eclesial, com certeza compreendemos que ela é não só lugar, como também agente da catequese. O que estamos propondo é também pensar os lugares existentes na comunidade que podem contribuir para a educação da fé. Vamos pensar nisso?

Vejamos: em sua comunidade, seja ela urbana, rural, pequena, grande, no litoral ou na serra, há lugares, pessoas e histórias que podem colaborar com a catequese.
Podemos ajudar nossos catequizandos a observar a vida da comunidade e com ela aprender a encontrar as "sementes do reino", bem como discernir situações de não vida.

1- Passeando pela praça do bairro, vamos encontrar pessoas de várias idades e situações: crianças, idosos, jovens, namorados, vendedores ambulantes, artistas de rua... Numa breve pesquisa, orientada, os catequizandos poderão perguntar sobre as motivações de vida, de trabalho, de amizades... sobre sonhos, esperanças e tristezas, ou ainda sobre a fé dessas pessoas. Ouvi-las, anotar num papel e depois partilhar com os demais catequizandos pode ajudar a descobrir novos sentidos para a vida e como a fé pode iluminar essas situações.
2- Conhecendo uma associação de moradores, instituições de solidariedade ou outras formas de promoção da vida na comunidade, os catequizandos podem perceber o valor da solidariedade, da luta pela justiça e da promoção da dignidade humana.
3- Observando os lugares de lazer, como bares, sorveterias, pizzarias e parques, pode-se refletir sobre os valores como a amizade, a alegria e a saúde ou sobre os contravalores como os vícios, o consumismo, a falta de respeito com o meio ambiente.
4- As condições de vida, de trabalho, de estudos, ambientais e de saúde da comunidade podem ser discutidas com os catequizandos. Ilustrações, fotos, entrevistas, jornais locais ajudam a ilustrar e provocar a conversa:
Quais situações de vida e de morte se encontram na comunidade?
O que se pode fazer para promover ainda mais a vida?

É importante, sempre, que essas atividades sejam orientadas pelo(a) catequista, que poderá e, em alguns momentos, deverá estar com os catequizandos, evitando situações que possam expô-los.
Planeje com a turma aonde irão, que perguntas farão, como vão registrar (no papel, com fotos, gravando...).
Prepare também a partilha do material: saiba, com antecedência, que temas serão levantados, aprofunde os seus conhecimentos sobre eles e busque textos bíblicos que possam iluminar a reflexão. Para isso, você pode utilizar os livros de chaves bíblicas.

Lembre-se: as atividades devem ter começo, meio e fim; devem ter sentido e estar integradas ao conteúdo catequético. Não se esqueça de conversar com os pais sobre essas atividades e, se possível convidá-los para as apresentações. Também, se possível, comunique à comunidade o que vai ocorrer, para que as pessoas e as instituições acolham, da melhor forma possível, os catequizandos.
Fonte: Suzana Costa Coutinho, em O catequista procura Saber - Formação psicopedagógica.